O STF (Supremo Tribunal Federal) agendou para o perÃodo de 21 a 28 de março o julgamento de Débora dos Santos, a cabeleireira detida em conexão com os eventos de 8 de janeiro.
Débora dos Santos foi presa em 17 de março de 2023, durante a 8ª fase da Operação Lesa Pátria da PolÃcia Federal, que investiga os envolvidos nas manifestações em BrasÃlia. Ela é acusada de ter escrito a frase "perdeu, mané" com batom na estátua da deusa Têmis, em frente ao STF.
A Corte realizará o julgamento no plenário virtual, onde os ministros depositarão seus votos sem a realização de debates ou sustentações orais por parte dos advogados. A PGR (Procuradoria-Geral da República) formalizou a acusação contra Débora apenas em 7 de julho de 2024, após a Revista Oeste divulgar que ela estava presa sem queixa formal.
A defesa de Débora tem buscado a prisão domiciliar, alegando que ela é mãe de duas crianças menores de idade. No entanto, o ministro Alexandre de Moraes tem negado os pedidos, justificando sua decisão com a alegação de "periculosidade social" da ré.
Casada com o pintor Nilton Cesar, Débora é mãe de duas crianças e frequentava a Igreja Adventista do 7° Dia antes de ser presa.
"Todos vão pagar por isso." disse o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), ao compartilhar um vÃdeo no qual os filhos de Débora pediam a soltura da mãe.
Se condenada, a cabeleireira poderá enfrentar uma pena de até 17 anos de prisão. O caso de Débora dos Santos continua a gerar debates sobre a proporcionalidade das punições aplicadas aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro e a atuação do STF.
*Reportagem produzida com auxÃlio de IA