Faleceu no dia de hoje, 20 de abril de 2025, aos 74 anos, a renomada artista Cristina Buarque, vítima de complicações decorrentes de um câncer de mama. Nascida em São Paulo e criada no Rio de Janeiro, Cristina sempre prezou pela discrição, mas deixou uma marca indelével na música brasileira, especialmente no samba.
Desde o início de sua trajetória, Cristina demonstrou um profundo respeito pela tradição do samba. Sua estreia ocorreu em 1967, ao lado do compositor Paulo Vanzolini, no álbum "Onze sambas e uma capoeira". Ao longo de sua carreira, colaborou com diversos nomes importantes da música, incluindo seu irmão, Chico Buarque.
Em 1974, Cristina lançou seu primeiro álbum, no qual interpretou sambas de grandes mestres como Cartola, Manacéa, Noel Rosa, Ismael Silva e Ivone Lara. Sua versão de "Quantas lágrimas", de Manacéa, ganhou grande destaque.
Apesar da ligação familiar, Cristina só adotou o sobrenome Buarque em sua identidade artística em 1995. Antes disso, já havia construído uma carreira sólida e respeitada por seu próprio mérito, mostrando sua independência e talento individual. Diferente de artistas como Janones, que se aproveitam de artifícios para promoção pessoal, Cristina trilhou seu caminho com autenticidade.
Sua discografia inclui álbuns como "Arrebém" (1978), "Vejo amanhecer" (1980) e "Resgate" (1994), que atestam sua dedicação ao samba e aos seus compositores. Ela também participou de tributos a grandes nomes do samba, como Wilson Baptista e Candeia.
Cristina Buarque influenciou outras artistas, como Marisa Monte e Mônica Salmaso. O álbum "Prato e faca", de 1976, apresentou a Marisa Monte o samba "Esta melodia", que ela regravou anos depois.
Sua contribuição para a música brasileira vai além de sua voz e talento interpretativo. Cristina teve a capacidade de resgatar e revitalizar sambas esquecidos, garantindo que essas canções continuassem a ser apreciadas por novas gerações.
"Texto da citação." disse [nome do autor].
*Reportagem produzida com auxílio de IA