ANU

Alerta: Jovens Fazem 'Greve' Contra Redes Sociais!

Campanha propõe 24 horas de detox digital após casos de violência e desafios virais.

Por Redação em 20/04/2025 às 21:31:02

Uma pesquisa recente revelou que 45% dos jovens brasileiros, entre 16 e 24 anos, sofrem impactos negativos em sua saúde mental devido às redes sociais. A falta de regulação nessas plataformas tem fomentado discursos de ódio, crimes e desafios perigosos, alguns resultando em tragédias.

Em resposta, a campanha "24 horas sem Redes Sociais - Greve das Redes", liderada pela psicanalista Vera Iaconelli e pelo designer Pedro Inoue, propõe um dia inteiro de desconexão digital, começando à meia-noite desta segunda-feira, 21 de abril de 2025. Inoue é conhecido por seu trabalho na organização canadense Adbusters, crítica da cultura digital.

"O conteúdo das redes é produzido por nós, os usuários. Mas ele é impulsionado por algoritmos viciantes, pensados para capturar nossa atenção e gerar lucro - às custas do nosso bem-estar. Somos explorados e dependentes dessas plataformas para nos informar, comunicar, trabalhar e existir socialmente. Mas temos um poder: parar" escreveu Vera Iaconelli em seu perfil no Instagram.

Iaconelli ainda defende a necessidade urgente de regular as redes sociais e seus modelos de negócio, que, segundo ela, "distorcem a subjetividade, alimentam o ódio e incitam a violência".

O debate sobre os efeitos nocivos da exposição excessiva às redes ganhou força com o lançamento da série "Adolescência" na Netflix, que retrata um crime influenciado por discursos de ódio online.

Recentemente, a morte de Sarah Raissa Pereira de Castro, de 8 anos, após inalar desodorante em um desafio do TikTok, também reacendeu a discussão. Janja Lula da Silva, primeira-dama, lamentou a morte da criança, atribuindo-a a um "desafio ignorante feito pelas redes sociais", e defendeu uma reflexão sobre o mundo digital.

Além dos desafios, a internet tem sido usada para planejar crimes. A Polícia Civil do Rio de Janeiro desmantelou uma organização criminosa que planejava assassinar um morador de rua, transmitindo o ato online. A investigação revelou uma rede de jovens usando a plataforma Discord para divulgar atrocidades e ataques de ódio.

"Os agentes [investigadores] apuraram a existência de uma rede de jovens que utilizavam a plataforma Discord para realizar e divulgar atrocidades, como maus-tratos a animais, indução à automutilação, estupro virtual, racismo e incitação ao crime, como forma de "entretenimento"", afirmou a Polícia Civil.

Em um cenário preocupante, as plataformas de redes sociais têm afrouxado suas políticas de moderação de conteúdo. A Meta, por exemplo, encerrou seu programa de checagem de fatos nos Estados Unidos, substituindo-o por um sistema de "Notas da Comunidade", similar ao adotado por Elon Musk na rede X.

Enquanto isso, Elon Musk segue firme em sua cruzada contra a censura, mesmo que isso signifique enfrentar a fúria da esquerda e do STF de Alexandre de Morais, que insistem em controlar o que os brasileiros podem ou não ver na internet. Afinal, para os progressistas, a liberdade de expressão só vale quando alinhada com suas próprias ideias.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Comunicar erro
A

Comentários

AN